Le Confinement par les nuls

Démocratie, État de droit et crise sanitaire – Essai intempestif

Qu'une pandémie survienne est une chose, mais qu’elle enclenche, en temps de paix, un tel système de restrictions des libertés publiques en est une autre. Des pans entiers de notre existence quotidienne ont été atteints de façon inédite. Pire encore, notre vie « privée » a été et reste mise en danger. Mais pourquoi donc et comment ? Lire la suite

Qu'une pandémie survienne est une chose, mais qu’elle enclenche, en temps de paix, un tel système de
restrictions des libertés publiques en est une autre. Circuler, se réunir, manifester, être éduqué, travailler, etc. : des pans entiers de notre existence quotidienne ont été atteints de façon inédite. Pire encore, notre vie « privée » a été et reste mise en danger. Mais pourquoi donc et comment un objectif dit « de santé publique » peut-il faire vaciller les principes fondateurs de l’État de droit démocratique et ceux de la démocratie représentative ?
Ce livre est percutant et décapant. Il dresse, pour la Belgique, un premier bilan, rigoureux et sans la moindre concession, des atteintes réelles portées à l’État de droit et à ses mécanismes démocratiques. Mais, dans un esprit prospectif, il tente aussi une hypothèse : ces atteintes graves se sont greffées, puis multipliées, sur des dérives bien antérieures à la pandémie. En somme, un régime politique, lui-même déjà grippé, peut voir son état de santé subitement se détériorer quand survient une crise qui nécessiterait de s’en tenir, pour la traverser, aux fondamentaux de l’État de droit.


Livre broché - 19,50 €
PDF (PDF) - 13,00 €

InfoPour plus d'informations à propos de la TVA et d'autres moyens de paiement, consultez la rubrique "Paiement & TVA".

Spécifications


Éditeur
Presses universitaires de Louvain
Marque d'éditeur
Presses universitaires de Liège
Auteur
Nicolas Thirion,
Collection dirigée par
Jean Leclercq, Grégori Jean,
Collection
Petites empreintes | n° 8
Langue
français
BISAC Subject Heading
PHI005000 PHILOSOPHY / Ethics & Moral Philosophy
BIC subject category (UK)
HPQ Ethics & moral philosophy > HPS Social & political philosophy
Code publique Onix
06 Professionnel et académique
CLIL (Version 2013-2019 )
3133 Philosophie contemporaine
Date de première publication du titre
26 octobre 2021
Subject Scheme Identifier Code
: Ethique
: Philosophie du droit
: Philosophie
: Philosophie sociale et politique
Langue originale
English

Livre broché


Details de produit
1
Date de publication
06 mars 2024
ISBN-13
9782493207142
Ampleur
Nombre absolu de pages : 176
Code interne
106813
Format
15 x 23 cm
Prix
18,00 €
ONIX XML
Version 2.1, Version 3

Google Livres Aperçu


Publier un commentaire sur cet ouvrage

Sommaire


Índice de mapas e figuras 

Prefácio 

Acrónimos 

Glossário 

Divisão administrativa da província do Niassa 

Introdução: ser viente em terra de vientes 

1. Antropologia, territorialização e historicidades 
1.1 Narrativas do primeiro ocupante, posse e propriedade da terra 
1.2 Debates sobre historicidade e territorialidades 
1.3 Sistemas costumeiros de posse da terra em África 

2. O encontro com Maganizo 

3. Os conhecedores da história dos Nyanja 

4. Os habitantes da água, os Nyanja 

5. A delimitação das terras comunitárias em Cóbuè 
5.1 A delimitação da comunidade de Mataka 
5.2 O papel das ONG e a criação da UMOJI 
5.3 Finding the Community 
5.4 Para que a terra seja das comunidades 

6. Lógica espacial e experiência de longo termo 
6.1 Os Nyanja como parte da University Mission for Central Africa, Diocese de Nyasaland – entre 1882 e 1940 
6.2 Os Nyanja como parte do território colonizado – cerca de 1890 a 1975
6.3 Os Nyanja como grupo étnico 

7. Ordem de chegada como princípio de hierarquia dos territórios
7.1 Mfumu Chiteji 
7.2 Mfumu Mtaya 
7.3 As raízes dos makholo como identidade 

8. Chiwelewele cho tchelatchela – renegociar a comunidade 
8.1 O retorno ao Estado 
8.2 Território e hierarquias dos chefes tradicionais 
8.3 Respeito 
8.4 Desfecho do caso Minofo 

9. Pa Mtengo wa mai: Lugar, pertença e posse da terra 
9.1 O primeiro a chegar 
9.2 Muji como unidade social e de residência 

10. Khamu: Casa como lugar de cultivo da mandioca

11. Vicinalidades 
11.1 Filhos do muji e unidades de residência 

12. Conclusão: propriedade da terra como lugar de disputas
12.1 Comunidade como reificação de um Estado bifurcado 
12.2 Relações de propriedade enquanto vivência no território 
12.3 Território político como lugar de disputas 
12.4 Normas e práticas costumeiras como domínios da pertença 
12.5 O princípio do muji e as narrativas do primeiro ocupante na definição da pertença e posse da terra 
12.6 Para concluir 

Bibliografia 

Legislação e Documentos