À la fin du XIXe siècle, Bruxelles est secouée par un scandale révélant laprésence de mineures anglaises dans les maisons closes de la capitale. L'affaire déchaînera les passions sur la fameuse question de la « traite des blanches... Lire la suite
À la fin du XIXe siècle, Bruxelles est secouée par un scandale révélant la présence de mineures anglaises dans les maisons closes de la capitale.
En cascade, les répercussions de l'« affaire de la traite des blanches » sont immédiates (campagnes médiatiques, enquêtes, séries de procès). À bien des égards, l’histoire des « petites anglaises » fait aussi l’effet d’un véritable détonateur : elle déliera les imaginaires et déchaînera les passions sur la fameuse question de la « traite des blanches », en Belgique et ailleurs, pendant de longues décennies.
Issues d’un projet collectif de longue haleine, les contributions de cet ouvrage
portent sur l’anatomie du scandale et ses suites. En premier lieu, à partir des dossiers issus de l’enquête judiciaire, on propose ici d’éclairer le rôle des protagonistes de l’affaire. La seconde partie est consacrée aux grands débats que le scandale a contribué à alimenter après la Première Guerre mondiale.
Fruit d’une recherche menée en sociohistoire, cette publication invite à suivre, du sordide au mythe, l’histoire et le souvenir d’une des plus célèbres affaires de « traite des blanches ».
Índice de mapas e figuras
Prefácio
Acrónimos
Glossário
Divisão administrativa da província do Niassa
Introdução: ser viente em terra de vientes
1. Antropologia, territorialização e historicidades
1.1 Narrativas do primeiro ocupante, posse e propriedade da terra
1.2 Debates sobre historicidade e territorialidades
1.3 Sistemas costumeiros de posse da terra em África
2. O encontro com Maganizo
3. Os conhecedores da história dos Nyanja
4. Os habitantes da água, os Nyanja
5. A delimitação das terras comunitárias em Cóbuè
5.1 A delimitação da comunidade de Mataka
5.2 O papel das ONG e a criação da UMOJI
5.3 Finding the Community
5.4 Para que a terra seja das comunidades
6. Lógica espacial e experiência de longo termo
6.1 Os Nyanja como parte da University Mission for Central Africa, Diocese de Nyasaland – entre 1882 e 1940
6.2 Os Nyanja como parte do território colonizado – cerca de 1890 a 1975
6.3 Os Nyanja como grupo étnico
7. Ordem de chegada como princípio de hierarquia dos territórios
7.1 Mfumu Chiteji
7.2 Mfumu Mtaya
7.3 As raízes dos makholo como identidade
8. Chiwelewele cho tchelatchela – renegociar a comunidade
8.1 O retorno ao Estado
8.2 Território e hierarquias dos chefes tradicionais
8.3 Respeito
8.4 Desfecho do caso Minofo
9. Pa Mtengo wa mai: Lugar, pertença e posse da terra
9.1 O primeiro a chegar
9.2 Muji como unidade social e de residência
10. Khamu: Casa como lugar de cultivo da mandioca
11. Vicinalidades
11.1 Filhos do muji e unidades de residência
12. Conclusão: propriedade da terra como lugar de disputas
12.1 Comunidade como reificação de um Estado bifurcado
12.2 Relações de propriedade enquanto vivência no território
12.3 Território político como lugar de disputas
12.4 Normas e práticas costumeiras como domínios da pertença
12.5 O princípio do muji e as narrativas do primeiro ocupante na definição da pertença e posse da terra
12.6 Para concluir
Bibliografia
Legislação e Documentos