La Science, par ses contributions, découvertes, risques et espoirs, fait l'objet d’une attention médiatique et de nombreux débats. Mais qu’en est-il du vécu des scientifiques qui la font exister au quotidien ? On s’intéresse ici de manière spécifique à une nouvelle génération de docteurs ayant obtenu un mandat postdoctoral temporaire : les chargés de recherches du Fonds national de la recherche scientifique – FNRS – en Belgique. Ces scientifiques occupent une position intermédiaire entre le chercheur doctorant et le chercheur confirmé, et se situent dans une période cruciale de leur parcours de vie. La combinaison du plaisir que procure le travail scientifique, de la liberté qui le caractérise, du désir de rester dans le métier et de la forte concurrence pour des postes définitifs met ces chercheurs sous haute tension.
L’étude questionne les règles et pratiques instituées (notamment le publish or perish et la mobilité internationale) qui filtrent l’accès des scientifiques aux rares mandats permanents. Ce filtre n’est pas socialement neutre car il implique des dimensions sociologiques telles que le genre, l’origine sociale ou la situation familiale des chercheurs.
Cet ouvrage intéressera sans nul doute les professionnels de la recherche, qui y verront leur propre situation en miroir, mais également les décideurs et gestionnaires de la politique scientifique soucieux d’adapter celle-ci aux réalités que vivent les chercheurs aujourd’hui.
Índice de mapas e figuras
Prefácio
Acrónimos
Glossário
Divisão administrativa da província do Niassa
Introdução: ser viente em terra de vientes
1. Antropologia, territorialização e historicidades
1.1 Narrativas do primeiro ocupante, posse e propriedade da terra
1.2 Debates sobre historicidade e territorialidades
1.3 Sistemas costumeiros de posse da terra em África
2. O encontro com Maganizo
3. Os conhecedores da história dos Nyanja
4. Os habitantes da água, os Nyanja
5. A delimitação das terras comunitárias em Cóbuè
5.1 A delimitação da comunidade de Mataka
5.2 O papel das ONG e a criação da UMOJI
5.3 Finding the Community
5.4 Para que a terra seja das comunidades
6. Lógica espacial e experiência de longo termo
6.1 Os Nyanja como parte da University Mission for Central Africa, Diocese de Nyasaland – entre 1882 e 1940
6.2 Os Nyanja como parte do território colonizado – cerca de 1890 a 1975
6.3 Os Nyanja como grupo étnico
7. Ordem de chegada como princípio de hierarquia dos territórios
7.1 Mfumu Chiteji
7.2 Mfumu Mtaya
7.3 As raízes dos makholo como identidade
8. Chiwelewele cho tchelatchela – renegociar a comunidade
8.1 O retorno ao Estado
8.2 Território e hierarquias dos chefes tradicionais
8.3 Respeito
8.4 Desfecho do caso Minofo
9. Pa Mtengo wa mai: Lugar, pertença e posse da terra
9.1 O primeiro a chegar
9.2 Muji como unidade social e de residência
10. Khamu: Casa como lugar de cultivo da mandioca
11. Vicinalidades
11.1 Filhos do muji e unidades de residência
12. Conclusão: propriedade da terra como lugar de disputas
12.1 Comunidade como reificação de um Estado bifurcado
12.2 Relações de propriedade enquanto vivência no território
12.3 Território político como lugar de disputas
12.4 Normas e práticas costumeiras como domínios da pertença
12.5 O princípio do muji e as narrativas do primeiro ocupante na definição da pertença e posse da terra
12.6 Para concluir
Bibliografia
Legislação e Documentos